Procura-se um namorado! Ou melhor, dois!

Planejar demais, talvez seja um erro!

Feliz 2.010 (antes tarde do que nunca) a todos que agora reservam minutos de seu precioso tempo para acompanhar nossa trajetória. Sejam bem-vindos!

Para você que não se lembra, somos duas mulheres solteiras procurando a tampa da panela, a metade da laranja... Se bem que hoje em dia, com essa crise mundial de homens aptos para o compromisso sério, se não há metade de laranja, ficaremos com o limão mesmo! Nada que um açúcar ou mel não resolvam! rs



Andamos sumidas por pura falta de tempo. Faculdade, trabalho, família! Quanta coisa a ser administrada e ainda queremos mais! Aqui estamos!



Planejamos, planejamos e no final das contas, voltamos à estaca zero. Acreditem! Ambas conhecemos pretendentes, mas que tinham objetivos completamente diferentes dos nossos! Será que atraímos?



Por onde andam os homens de bom coração desse país?



Aprendemos. Aprendemos muito! Resumindo um pouco nossas experiências, desde a instigante aproximação via internet até encontros arranjados por amigos, o desfecho foi o mesmo: decepção, lágrimas e aquela sensação tenebrosa de solidão. De brasileiros a argentinos, engenheiros a advogados. Todos eles tinham como objetivo qualquer coisa que não fosse um compromisso sério.



Um homem que tem dentre as comunidade no orkut, pelo menos metade cujo tema principal é a aversão ao compromisso, casamento não se pode esperar muito. Aliás, alguns perfis são um raio x da personalidade da pessoa. A primeira visita é sempre apreensiva. O que será que vamos encontrar lá? Dia do aniversário, escolas em que estudou, gostos e preferências, estilo musical, opção sexual... enfim...



Imaginem agora conosco. Uma de nós conheceu um homem. Bom papo, simpático, educado, gentil, carinhoso, beirando o "genro que mamãe pediu a Deus" e que tem em suas comunidades do orkut: "casamento, tô fora!" ou ainda "não sou pra casar, mas para causar"... Aqueles que nos compreendem e embarcaram na nossa imaginação, sentiram o balde de água fria.



Como acreditamos no ser humano e em sua capacidade de mudanças, por que não correr o risco? Precisamos dizer o que aconteceu no final? rs



Uma de nós conheceu também, o típico óleo de peroba (esse episódio foi engraçado, contaremos em outra oportunidade), o tipo kinder ovo também (imaginamos que dentro há um super brinquedo, mas quando abrimos...)... e outros!



Lágrimas rolaram, muitas conversas ao celular (a operadora de telefonia celular agradece) para que nos consolássemos e muitas risadas dos desencontros que a vida nos submeteu. Foram tantos conselhos de ambas as partes...



Nossa saga permanece! E agora, sem planejar demais.



Nos despedimos com essa foto, cujo cenário nos inspira. Temos um caminho na vida a seguir.