Quantas vezes ouvimos a frase "a carne é fraca" quando o assunto é traição? Ou ainda a pérola "não significou nada para mim". Concluímos então que a carne feminina é mais forte que a masculina? Mulheres traem quando não há sentimento. Quando apaixonadas, nem mesmo Richard Gere, Tom Cruise ou Brad Pitt as levariam a traição. Por mais irresistíveis e charmosos que sejam. Isso é fato. Porém, homens mesmo quando apaixonados, trairiam se tivessem a oportunidade de serem severamente assediados pela Angelina Jolie. Para o racional pensamento masculino seria apenas uma aventura. Estamos generalizando, que nos perdoem os "últimos românticos" capazes de se manterem fiéis.
Pior, após a traição quem sabe não diriam "querida, estive com ela por duas vezes e nunca mais nos vimos. Eu juro". Que resposta vocês dariam a essa frase? A experiência nos remete a uma resposta um tanto original que ouvimos uma vez: se você não gosta de pizza de alho você não a come duas vezes sabendo que o sabor não o agrada e que deixará na sua boca uma fragrância desagradável que eu com certeza perceberia quantas vezes você insistisse em comer.
Traição é um assunto delicado. Invertendo os papéis um instante. E se você fosse a "outra"? Por que mulheres se submetem a dividir um homem com outra mulher? Amor? Esperança de ser a "matriz" um dia? Falta de opção? São tantos os motivos!
Voltemos então ao foco do assunto de hoje. Como identificar uma traição? Vejamos. Quando os homens traem, como maneira de recompensar o feito, presenteiam sem motivos, consertam coisas que há muito tempo prometiam consertar, fazem coisas que não faziam antes, elogiam em excesso, desligam o telefone depressa sempre que percebem a presença de sua mulher, inventam reuniões que não existem, ficam mais atentos aos detalhes que antigamente passariam desapercebidos, não atendem aos seus telefonemas, desligam o celular, se interessam pelos horários em que não estarão em casa, escondem contas telefônicas, extratos bancários. São muitos os sinais.
Merece perdão? Há quem perdoe e quem condene, o importante é manter a calma. Há "traições" e "traições". Existem os safados convictos, sim! Mas há aqueles que se arrependem do que fizeram e talvez mereçam ao menos serem colocados numa balança. Nunca diga que não perdoará uma traição. Como diria a mamãe, "você pode pagar sua língua"... rs Pesar os prós e contras talvez poupe muito sofrimento.
Não cabe aos outros saberem o que é melhor para nós mesmos, cabe? Que as más línguas destilem seus venenos! O que importa é sentir-se bem.
Uma maneira de pesar o quanto o outro nos é importante é a distância. Se distante, o sentimento que mais se fizer presente for a raiva, vingança... talvez investir nesse relacionamento seja um erro, a decepção sempre se fará presente, o rancor fará reviver nas discussões esse fato que fere, magoa. Não há amor que sobreviva a isso. Mas, se for a saudade, talvez haja espaço para uma segunda chance. Dizem que saudade "é o amor que fica". Não há vergonha alguma em passar em cima do orgulho ferido e dar a si uma segunda chance para a felicidade.
Reavaliar, reciclar, reconquistar e recomeçar... Os "erres" provenientes do perdão.
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